A Contraf-CUT recebeu novas mensagens de solidariedade de trabalhadores de outros países, que se manifestam em defesa da luta dos bancários no Brasil. Agora, os brasileiros ganharam o apoio de entidades do México e da Colômbia.
A Federacion Nacional de Sindicatos Bancários (FENASIB), do México, enviou documento aos “compañeros bancarios de Brasil”, mostrando que estão observando atentamente a maior greve nacional dos bancários brasileiros nos últimos 20 anos.
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José Arturo Delgado Parada, secretário de relações internacional da FENASIB, afirmou que “compartilha os motivos da luta pela preservação dos direitos dos trabalhadores”. O mexicano disse que “faz votos para que imediatamente se encontrem os pontos de equilíbrio necessários em cada negociação”.
Já a União dos Trabalhadores das Comunicações da Colombia (USTC) enviou carta ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa. “Reforçamos o apoio internacional aos trabalhadores bancários em Brasil e defendemos a necessidade de retomar as negociações com os sindicatos”, enfatiza o documento, assinado pelo presidente da USTC, Alvaro Molina Quiñones. Ele repudia o uso da violência através da coação policial ao movimento grevista.
> Clique aqui para ler a íntegra da carta da USTC para a Fenaban.
“Os bancos brasileiros apresentam condições extremamente favoráveis para contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Brasil através da valorização dos seus funcionários”, salienta Quiñones.
Os colombianos acreditam que é também obrigação do setor empresarial estimular a democracia através do diálogo aberto e do respeito aos seus trabalhadores.
Agradecimentos
“Agradecemos as mensagens de apoio e solidariedade dos companheiros do México e da Colômbia, o que comprova a importância da organização internacional dos trabalhadores e reforça a pressão da categoria sobre os bancos para a conquista de uma vida melhor”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e também da UNI Américas Finanças.
Ricardo Jacques, secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, ressalta que “a luta dos bancários brasileiros encontra respaldo e solidariedade em outras partes do mundo, o que revela a compreensão de que vivemos num mundo globalizando em que o sistema financeiro é o principal ator e os trabalhadores já atuam organizados internacionalmente para defender os seus direitos”.