Greve Nacional: um giro pelo Centro-Oeste e Norte

PARA/AMAPÁ 

Na avaliação do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, a greve por tempo indeterminado iniciada ontem, começou com movimento forte de paralisação em várias agências de bancos públicos e privados. Até às 12 horas já eram mais de 30 agências fechadas em toda a Grande Belém. No Amapá, todas as agências da Caixa fecharam e 50% do Banco do Brasil aderiram à greve. No Banco do Brasil, mais de 80% das agências da Região Metropolitana de Belém pararam. No interior, fecharam as agências do Banco do Brasil e Basa de Marabá. Em Belém, fecharam, além de agências do BB, Caixa e Bando da Amazônia, também agência do Real, Sudameris, Unibanco, Itaú e Bradesco. A greve não atinge a maioria dos caixas eletrônicos, que estão funcionando normalmente.

 

MATO GROSSO

O total de agências fechadas durante o primeiro dia de greve em Mato Grosso foi animador. Em Cuiabá e Várzea Grande, as duas maiores cidades do Estado somam juntas 76 agências bancárias. Destas, 42 foram fechadas durante todo o dia, outras duas fechadas parcialmente, ou seja, até o início da tarde e mais duas, foram paralisadas no município de Sinop, no interior do Estado sendo uma do Itaú e outra do Bradesco. O percentual de agências fechadas na capital de Mato Grosso é de 53%.

 

RONDÔNIA

Bancos de Porto Velho e interior de Rondônia permaneceram fechados ontem, a exemplo do que ocorreu em todo o País. Na Capital, só funcionaram as agências do Basa e duas do Bradesco, além da agência do Banco do Brasil localizada na avenida Nações Unidas. No interior, os bancários paralisaram agências em Vilhena, Cacoal, Colorado do Oeste, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jarú, Pimenta Bueno e Rolim de Moura.

 

GOIÁS

Embora os bancários de Goiás não sejam filiados à Contraf-CUT, militantes de um grande movimento de oposição que luta contra o sindicalismo oficial do Estado participaram ontem das atividades de greve orientadas pelo Comando Nacional. Os trabalhadores realizaram uma grande caminhada pelas ruas de Goiânia e distribuíram sopa para a população. Aproximadamente 1.000 grevistas depositaram 1 centavo em conta corrente no Bradesco, com vários apitaços e gritos de guerra, paralisando assim o atendimento, o que forçou o próprio banco a ordenar o fechamento dos caixas. Hoje, os bancários percorrem os bancos do centro da capital, conclamando para adesão à greve. “O maior ganho para o conjunto de trabalhadores envolvidos é que a greve, mobilizada em Goiás pela APCEF, está mais forte este ano nos colocou na Campanha Nacional, que passa a ser unificada também em Goiás”, afirma José Uilton, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Fetec Centro Norte/CUT.

 

Fonte: Contraf, com Sindicatos

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