Greve nacional dos bancários recebe apoio de sindicatos de vários países

A Contraf-CUT recebeu manifestações de diversas entidades sindicais de várias partes do mundo em apoio à greve nacional dos bancários brasileiros. Além da Uni Sindicato Global, trabalhadores de Argentina, Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, Coréia do Sul, Angola, Quênia e Espanha entraram em contato com a confederação brasileira manifestando sua solidariedade ao movimento dos trabalhadores e questionando a responsabilidade social dos bancos, que tomaram atitudes anti-democráticas contra os trabalhadores, como o recurso aos interditos proibitórios e os acordos com a Polícia Militar.

Agradecendo as manifestações, a Contraf-CUT enviou carta às entidades afirmando que as mensagens de apoio recebidas impulsionaram ainda mais “a disposição de luta dos bancários brasileiros”. As organizações internacionais também denunciaram a violação dos princípios e direitos fundamentais no trabalho e a truculência com que os bancos trataram a greve, apelando para a utilização dos meios de repressão do Estado.

A UNI Sindicato Global remeteu carta aos presidentes da Fenaban, Fábio Barbosa, e do Santander mundial, Emílio Botín, cobrando a retomada das negociações e o fim da truculência dos bancos. Além disso, encaminhou correspondência ao ministro do Trabalho e Emprego brasileiro Carlos Lupi, denunciando os abusos das empresas (veja mais aqui).

A entidade que representa cerca de 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em todo o mundo criou também uma página em seu site na Internet onde os internautas podem encaminhar carta à Fenaban (clique aqui para acessar). Até esta segunda-feira, dia 12, mais de 215 mensagens haviam sido enviadas pelo site.

“Estes apoios são valiosos e demonstram a importância das relações internacionais do movimento sindical do Brasil. Além disso, contribuem para a necessidade de globalizar a luta dos trabalhadores frente a um sistema financeiro cada vez mais concentrado e articulado mundialmente para aumentar cada vez mais os seus lucros às custas da exploração dos bancários e dos povos”, afirma Ricardo Jacques, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram