Paralisação crescente contra a intransigência dos bancos
A greve nacional dos bancários cresceu nesta sexta-feira (20), segundo dia, em Campinas e na região, fechando 158 agências. Em Campinas, 77 agências de bancos públicos e privados na área central e bairros; em 28 cidades da base do Sindicato, 81 agências de bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Federal, mais uma agência do Santander em Cabreúva).
Em relação ao primeiro dia (19), quando fecharam 142 agências em Campinas e 24 cidades da base, houve adesão de mais 16 unidades de trabalho e mais quatro cidades.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas, Jeferson Boava, a greve começou forte e vai expandir ainda mais. “A adesão em dois dias sinaliza que a greve tende a crescer ainda mais na próxima semana. Uma tendência verificada em todo o país.”
“Ontem fecharam 6.145 agências no país, 1.013 a mais que no ano passado. A resposta da categoria está à altura da provocação da Fenaban, que propôs apenas a reposição da inflação (6,1%), seu aumento real, e não valorizou a PLR, o piso e não aceitou melhorar as condições de trabalho, que permanecem gerando insatisfação diante da cobrança de metas abusivas e assédio moral”, salienta Jeferson.
Assembleia dia 23
O Sindicato realiza nesta segunda-feira, dia 23, assembleia para avaliar a greve. Será na sede da entidade, às 18h.
Ato público no Largo do Rosário dia 25
Na quarta-feira, dia 25, a subsede da CUT realiza “Ato Público de Mobilização de Data-Base” no Largo do Rosário, a partir das 16h. A manifestação irá reunir categorias em Campanha neste segundo semestre, como vidreiros, aeroviários, petroleiros e bancários.