A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desrespeitou os bancários (as) com a contraproposta apresentada e, então, os trabalhadores (as) dos bancos públicos e privados iniciaram a greve da categoria nesta terça-feira (06), com grande mobilização dos bancários na Zona da Mata e Sul de Minas.
Em Juiz de Fora, 11 agências de bancos privados (Itaú, Santander e Bradesco) ficaram com as atividades interrompidas durante o dia, além das agências do BB e CEF.
O Sintraf JF destaca que os serviços de atendimentos prioritários para os aposentados, compensação, devolução de cheques e aqueles realizados através de terminais eletrônicos estão mantidos.
O secretário geral do Sindicato, Carlos Alberto de Freitas (Nunes), afirma que a lei da greve está sendo respeitada e que a paralisação é o último recurso utilizado pela categoria diante do descaso dos banqueiros depois de cinco rodadas de negociações.
“A contraproposta apresentada pela Fenaban dia 25 é no mínimo ofensiva. A ganância dos banqueiros afeta não só a categoria, mas também a população. A contraproposta é desrespeitosa diante das reivindicações dos bancários e da alta lucratividade dos bancos. Exploração não tem perdão e vamos continuar lutando pelos nossos direitos”, destaca Nunes.
As reivindicações não são apenas econômicas (confira as reivindicações da categoria). Os bancários também lutam por melhorias que interferem diretamente na vida dos trabalhadores e dos clientes, como a contratação de mais funcionários, o fim do assédio moral e das metas abusivas, no entanto, como nas reivindicações anteriores, os bancos continuam negando essas questões que são de suma importância.
Atividades Paralisadas
Durante esta terça-feira, 36 agências ficaram fechadas na Zona da Mata e Sul de Minas, sendo 31 em Juiz de Fora. No Banco do Brasil apenas as agências Estilo ofereceram atendimento ao público. Já na Caixa Econômica os clientes foram redirecionados à única agência não paralisada, localizada no bairro Manoel Honório.
As agências do BB de Guaxupé, Matias Barbosa e Liberdade, além da CEF, também em Liberdade, aderiram à greve dos bancários. A expectativa é que está seja uma greve resistente e que a mobilização se fortaleça ainda mais nos próximos dias.
