Greve dos bancários fecha 86% das agências do Acre no primeiro dia

Exploração não tem perdão! Os bancários do Acre, também insatisfeitos com as propostas apresentadas pela Fenaban nas rodadas de negociações, entraram em greve nesta terça-feira (06). Bancos públicos e privados amanheceram de portas fechadas.

No Estado, das 57 agências, 49 aderiram à greve (86%). E, em Rio Branco, mais de 90% das agências estão paralisadas. A tendência é que até o final de semana 100% da categoria esteja mobilizada.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Edmar Batistela, o primeiro dia de greve superou as expectativas. “O início da greve bancária superou todas as expectativas do Sindicato. Tínhamos uma perspectiva de começar com pouco mais de 50% das agências fechadas, mas estamos com 86% das unidades paralisadas no estado. Isso demonstra todo o descontentamento da categoria para com a proposta medíocre apresentada pelos banqueiros de reajuste de 5,5% e mais um abono de R$ 2.500. Portanto, acreditamos que com a força da mobilização, os banqueiros irão retornar à mesa de negociações o mais breve possível.”

Batistela explicou ainda que os clientes podem usar formas alternativas como caixas eletrônicos, internet, aplicativos para celular, telefone, lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados para realizar suas transações. O dirigente lembrou que o período de greve não isenta as pessoas de quitarem suas dívidas, não tem abono de juros.

Na avaliação do vice-presidente do Sindicato, Neném, a adesão à greve por parte dos bancários não foi uma surpresa. “Em virtude do trabalho que o sindicato vem fazendo, para mim não foi nenhuma surpresa. A confiança que os bancários vêm depositando no Sindicato e o esclarecimento que estamos fazendo com a categoria, fez com que uma excelente a quantidade de agências e bancários aderissem à greve. Isso demonstra que a categoria está totalmente unida em busca de um objetivo comum, que são as reivindicações”, disse.

Em assembleia, semana passada, os bancários rejeitam a proposta de 5,5% de reajuste (4% abaixo da inflação) apresentada pelos banqueiros e agora seguem firme na mobilização pelo reajuste salarial de 16%; garantia de emprego e ampliação das contratações; fim das metas abusivas e assédio moral; melhores medidas de segurança; combate à terceirização, entre outros.

De acordo com o sindicato, os clientes podem usar formas alternativas como caixas eletrônicos, internet, aplicativos para celular, telefone, lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados. “Lembrando que o período de greve não isenta as pessoas de quitarem suas dívidas, não tem abono de juros”, destacou Edmar Batistela.

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