A greve dos bancários de Sergipe entra no nono dia de paralisação nacional com 124 agências fechadas, ou seja, 85% do total existente no Estado. Nos bancos públicos, com exceção do Banco do Estado – Banese -, que está com 48% de paralisação, a greve já atingiu 90%.
As agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil mantêm-se 100% fechadas. Já no Banco do Nordeste, a paralisação está aquém da expectativa, com apenas 7 das 15 agências fechadas, ou seja, 46% de paralisação.
No Banese, apesar das dificuldades de mobilização, inclusive com pedido de interdito proibitório que foi negado pela Justiça do Trabalho, a paralisação já atingiu 36 das 73 agências, o equivalente a 48%. Na última quarta-feira, dia 6, a mobilização foi intensificada com a lavagem da calçada do Banese Central. Nesta quinta-feira, dia 7, a comissão de convencimento viajou para o interior do Estado e conseguiu fechar a agência de Itabaiana.
A exceção do Bradesco, a greve em Sergipe está fortalecida também nos bancos privados. Das 28 agências em funcionamento no Estado, 11 estão paradas, ou seja, 39%. Lamentavelmente, houve um recuo entre os bancários do HSBC.
Os bancários do Itaú Unibanco, Santander, Mercantil e Rural estão dando exemplo. No Itaú Unibanco, Santander, Mercantil e Rural, todas as agências estão paralisadas. Infelizmente, a truculência no Bradesco impera e os colegas, que não têm imunidade não tiveram coragem de aderir à luta da categoria.
Sem nova proposta dos bancos para atender as reivindicações da categoria (reajuste de 11%, bancos propuseram 4,29%), nacionalmente a greve tem aumentado diariamente e já atingiu 7.723 agências nos 26 Estados e no Distrito Federal – um acréscimo de 286 em relação ao dia anterior, e praticamente dobrando (99,7%) desde o primeiro dia (3.864).