Greve dos bancários é ampliada em Sergipe no nono dia de paralisação

A greve nacional nos bancos foi reforçada. Segundo dados do Sindicato dos Bancários de Sergipe, das 228 agências do setor público e privado no estado, 197 estão participando da greve.

 “Na rodada dessa terça-feira (13), tínhamos expectativa de encerrar a greve aguardando da Fenaban uma proposta de reajuste salarial decente. Porém, os banqueiros nos frustraram e devem ser responsabilizados pela continuidade da greve”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de Sergipe, Ivânia Pereira.

 Impactos da greve

A sindicalista pede maior compreensão e solidariedade à sociedade sergipana pelos transtornos da paralisação. “Os nossos patrões representam o setor da economia brasileira que mais lucra e lucra de forma exorbitante e ao mesmo tempo quer impor um reajuste salarial miserável, que sequer repõe a inflação. Da nossa categoria, com o adoecimento mental provocada pelas metas individuais inatingíveis, cerca de 30% dos funcionários usam medicamentos de tarja-preta. Renovamos nosso pedido de desculpas aos clientes e usuários dos bancos, mas não temos como impedir impactos no cotidiano das pessoas causados pela nossa greve. Reiteramos: a culpa é dos banqueiros”, destaca Ivânia.   

Os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, cortaram 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.

 

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