A greve da categoria bancária no Pará e Amapá se fortaleceu nessa quinta-feira 30, segundo dia de greve nacional por tempo indeterminado. Hoje, 1 de outubro, 133 agências de bancos públicos e privados pararam suas atividades, o que representa um crescimento de 31% do movimento grevista nos dois estados em relação ao dia anterior.
A presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Rosalina Amorim, acredita que a tendência é a greve aumentar a cada dia. “A categoria está se convencendo de que a nossa greve será o determinante para arrancarmos uma proposta decente dos banqueiros em resposta à nossa minuta de reivindicações. Conclamamos os bancários e bancárias do Pará e do Amapá a fortalecer ainda mais nosso movimento nesta sexta-feira, pois é através da nossa luta, com uma forte greve, que seremos vitoriosos”, afirma Rosalina.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
Grande ato em Belém
Com faixas e carro-som, Sindicato fortalece ainda mais a greve na capital neste terceiro dia de paralisação em todo o país. O ato acontece em frente às agências do Banpará e Banco da Amazônia da Av. Presidente Vargas a partir das 7h desta sexta-feira (1º).
Castanhal
Já em Castanhal, os diretores do Sindicato, Cristiano Moreno e Saulo Araújo percorrem as agências bancárias do município para conscientizar a categoria da importância de aderir à greve, pois é através da mobilização de todos os trabalhadores e trabalhadoras que o movimento se torna cada vez mais forte e enfraquece a intransigência dos banqueiros.