Tendência é ampliar a cada dia o número de unidades financeiras fechadas e estender para as demais cidades da base do Sindicato, que inclui Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis
A greve dos bancários na base do Sindicato de Mogi começou, nesta terça-feira (6), com a paralisação de 40 agências da malha central da cidade. A tendência é ampliar aos poucos o número de agências paralisadas na base de atuação da entidade, que também abrange os municípios de Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis.
Como explica a diretora de Imprensa do Sindicato, Regina Siqueira, o movimento sindical está dialogando diariamente com os bancários para definir a estratégia de greve do dia seguinte: “A paralisação não depende exclusivamente do movimento sindical, é preciso fazer o convencimento do bancário que é quem precisa se conscientizar e fazer a nossa luta”, explicou.
A greve é resultado da proposta rebaixada apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional de 6,5%, que representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). A categoria pleiteia reajuste salarial de 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, piso de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último), vales alimentação, refeição, 13a cesta e auxílio creche/babá no valor de R$ 880 ao mês para cada (salário mínimo nacional).