No nono dia da greve nacional, em Sergipe, nesta quarta-feira (14), o número de adesões à greve é de 139 agências, do setor público e privado. “A greve foi deflagrada no início deste mês, dia 6, e até agora, a Fenaban não fez contato com o Comando Nacional dos Bancários. Mas os bancários não se intimidam. A adesão é crescente em todo o País. No primeiro dia foram 6.251 agências paralisadas. Já no segundo dia, a greve pulou de para atingiu 8.763. No dia seguinte, pulou para 10.369. Depois saltou 10.818. Na última terça, 13, já são 11.437 paralisadas”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de Sergipe, Ivânia Pereira.
Para a sindicalista, a greve é uma resposta à ausência de uma proposta “decente”. A categoria reivindica um reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real). Os banqueiros apresentaram um reajuste de apenas 5,5%. “A Fenaban está querendo mudar a fórmula do reajuste, praticada ao longo dos últimos anos. Sempre conquistamos a reposição integral da inflação mais ganho real, o que evitou arrocho salarial”, afirmou Ivânia Pereira.
De acordo com a bancária, a categoria terá de manter a mobilização e crescer ainda mais a greve para obter um reajuste mais compatível com a reivindicação. “Vamos nos fortalecer e continuar pedindo o apoio da sociedade, para que os banqueiros apresentem uma proposta que respeite essa categoria. São os funcionários que cotidianamente com o trabalho obtêm os excelentes resultados financeiros dos bancos”, garantiu a presidenta.