Gerente do Santander é sequestrado em Mateus Leme e esposa vira refém

Um gerente do Santander foi sequestrado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, o bancário foi abordado por bandidos no fim do expediente na noite de quarta-feira (11), quando deixava a agência do banco, no Centro da cidade.

Ele foi levado para casa, onde os criminosos o mantiveram como refém durante a madrugada junto com a esposa. Na manhã desta quinta-feira (12), o bancário foi obrigado a se dirigir até a agência sob poder do assaltantes para sacar dinheiro.

Eles ordenaram que a vítima recolhesse dinheiro e abandonasse em um saco de lixo na porta da agência. Dois homens em uma moto passariam para recolher a quantia.

Porém, a polícia ficou sabendo da ação criminosa e cercou esses dois suspeitos que recolheriam o dinheiro. Equipes do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) ficaram mobilizadas porque a mulher estava sob poder dos bandidos até a tarde desta quinta.

Parte da quadrilha ficou rodando com a refém de carro. Ela foi libertada por volta de 12h30 na MG-050, perto do Bairro Vianópolis, em Betim.

Insegurança

Esse funcionário tem a missão de fechar e abir a agência. A polícia acredita que ele já era monitorado pelos suspeitos. Os policiais cercaram o banco, mas não tiveram contato pessoalmente com o gerente enquanto a esposa era refém. O bancário ficou dentro da agência negociando por telefone com os criminosos a libertação da esposa.

O Deoesp acompanhou a negociação e levou dois suspeitos de participar do crime para interrogação na delegacia da cidade. Outros dois sequestradores são procurados. Vítimas e suspeitos serão levados para o Deoesp, no Bairro Gameleira em BH.

Os assaltos em que bandidos fazem bancários e famílias reféns, para obrigá-los a entregar dinheiro do banco, são conhecidos no meio policial como “crime do sapatinho”.

De acordo com o delegado, são assaltos muito parecidos, onde as ameaças ao funcionário são o meio para chegar ao dinheiro. O maior assalto da história de Minas Gerais, no qual foram levados mais de R$ 45 milhões da Embraforte, aconteceu desse modo.

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