Gerente do BB é morto em assalto à agência Miguel Alves no Piauí

Bancário é assassinado após assalto à agência

O gerente Ademyston Rodrigues Alves, da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves, a 113 quilômetros de Teresina, foi baleado após o assalto com um tiro na cabeça e morreu na manhã desta terça-feira (30). Três assaltantes também morreram e um ficou ferido. A unidade do BB já havia sido assaltado no mês de fevereiro de 2011.

Informações preliminares dão conta de que durante a perseguição um dos veículos usado pelos bandidos durante a fuga chegou a virar e os demais seguiram correndo pelo mato.

Moradores da cidade informaram que oito homens chegaram ao local em dois veículos e a ação dos bandidos durou cerca de meia hora, sendo presenciada pela população que ficou assustada e em pânico.

Os bandidos fizeram algumas pessoas reféns que ficaram sob a mira de revolveres durante o assalto.

Na ação, alguns dos assaltantes ficaram do lado de fora da agência e vários disparos foram efetuados, causando terror na cidade.

Ainda segundo testemunhas, o grupo arrombou o cofre, retirou o dinheiro e só depois iniciou a liberação dos reféns.

A polícia foi acionada e cercou a cidade, dando início as diligências para capturar os assaltantes. Nos últimos dois anos foram registrados quatro assaltos à agência do BB do município.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Neto, “o Banco do Brasil, assim como os demais bancos, insiste em não cumprir a Lei Estadual 6168/2012 que, dentre outros itens, exige a instalação de blindagem na fachada térrea e câmeras com alto poder de definição lincadas com a Polícia Militar do Piauí”, ressalta.

Ele acrescenta ainda que o Sindicato tem verificado que a Superintendência do BB no Piauí só se preocupa em pressionar os gerentes e corpo funcional para o cumprimento de metas, “esquecendo-se que para cumpri-las é preciso ter um local de trabalho sem conflitos e uma maior segurança”, pondera João Neto.

Para finalizar, o sindicalista disse que é necessário também que o Ministério Público do Trabalho acelere os procedimentos necessários para punição dos bancos que ainda não cumpriram, na íntegra, a Lei 6168/12, de acordo com o levantamento feito pelo Sindicato e entregue ao MPT no dia 8 de fevereiro.

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