Funcionários do HSBC usam luto para reivindicar PLR plena no Rio

No segundo dia da campanha nacional dos funcionários do HSBC, a truculência do banco foi o ponto forte da atividade no Rio. Em todo o país os funcionários fizeram um dia de luto contra a redução da PLR, com enterro simbólico do presidente do banco no Brasil, Conrado Engel.

Ao saber que na sexta-feira haveria novos protestos – antes os bancários do HSBC fizeram uma paralisação de 24 horas – a diretoria do banco “recomendou” que os funcionários trabalhassem com as camisas de seus times, para dissimular o luto. Além disso, contratou seguranças para reprimir os sindicalistas nas portas das agências.

Os bancários foram recebidos com agressividade e truculência na agência Rio Branco (av. Rio Branco) onde entraram, vestidos de preto, levando um caixão com a foto de Conrado Engel. Em outras agência também havia seguranças contratados.

“O banco acabou de divulgar o resultado do balanço do terceiro trimestre. De julho a setembro deste ano, o banco faturou R$1,7 bilhão. O banco tem dinheiro de sobra para pagar a PLR plena que merecemos, em vez disso contrata seguranças para reprimir manifestações pacíficas e legítimas dos funcionários”, protesta o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Wanderlei Souza.

No primeiro semestre deste ano, o |HSBC lucrou R$2,1 bilhões, mas para lançou R$1,9 bilhão para provisão de devedores duvidosos, com o que reduziu em 22,6% a PLR dos empregados. A campanha nacional pelo pagamento da PLR plena vai continuar.

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