Uma grande faixa vermelha foi colocada no entorno do Complexo São João do Banco do Brasil, no centro de São Paulo, para denunciar à população a intransigência da direção da empresa nas negociações específicas da Campanha Nacional 2012. O protesto na quarta-feira (22), denominado Dia do Vermelho, envolveu diversos funcionários da região central.
A participação foi significativa. Quem não se lembrou de vestir peça do vestuário com a cor alusiva ao protesto usou uma fita vermelha distribuída pelos dirigentes sindicais.
Nas duas primeiras negociações específicas para a renovação do acordo aditivo, a direção da empresa não apresentou resposta às reivindicações do funcionalismo: jornada de seis horas sem redução de salário; Cassi e Previ para todos; plano de carreira com piso do Diesse e valores maiores nas promoções por tempo e mérito; mais contrações de funcionários; fim do assédio moral; entre outras.
O diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi, chama a atenção dos trabalhadores para necessidade de ampliar a mobilização.
“O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 5,7 bilhões no semestre. No entanto, vale ressaltar que sem o envolvimento dos bancários nos protestos não haverá avanço nas negociações. Além disso, também devem se informar pelos meios de comunicação da entidade, pois percebemos que o banco disputa a comunicação com o movimento sindical, tentando confundir o funcionalismo”, afirma.