Funcionários do BB discutem novo plano de funções em Belo Horizonte

Cerca de 120 funcionários do Banco do Brasil participaram, na quarta-feira (31), na sede do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, da plenária para debater o novo plano de funções que foi imposto unilateralmente pelo banco. Durante as discussões, em que os bancários se manifestaram e tiraram suas dúvidas, a avaliação geral foi de que o novo plano de funções decepcionou o funcionalismo.

Na plenária, foi decidido que o Sindicato convocará uma assembleia no mês de fevereiro para deliberar sobre ações judiciais contra o novo plano do Banco do Brasil. Entre outros pontos, será questionado o termo que o banco tem obrigado os funcionários a assinarem sob pena de serem descomissionados. O Sindicato pretende derrubar, através da justiça, essa forma de coação promovida pelo banco.

O Sindicato também realizará atos e manifestações para mobilizar os bancários na luta para exigir mudanças nas regras do plano, que pode trazer prejuízos a muitos bancários.

Com o novo plano, cerca de 22 mil comissionados terão redução salarial se optarem pela redução de jornada. O Banco do Brasil está ainda obrigando dezenas de milhares de funcionários que ocupam cargo de analista, de assessores e cargos técnicos a assinarem o termo abusivo.

Outra problema do plano está na substituição do Complemento Temporário de Valorização de Funcão (CTVF) pelo Complemento de Função de Confiança (CFC), para cargos de oito horas, e o Complemento de Função Gratificada(CFG), para os cargos de seis horas. A medida traz prejuízo nas promoções futuras por mérito e por tempo de serviço, pois demorará mais tempo para compensar o CFC e CFG, que após liquidados garantem aumento de salário bruto nas promoções.

Para José Adriano, funcionário do banco e secretário-geral do Sindicato, é preciso lutar contra o plano de todas as formas possíveis. “Mobilizaremos os bancários, realizaremos atos e entraremos com ações judiciais contra o novo plano. Os funcionários aguardaram muito tempo pela solução da jornada de seis horas, mas o Banco do Brasil parece agora querer piorar e não resolver o problema”, afirmou.

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