Sindicatos de todo o país realizaram, nos dias 1 e 2 de julho, assembleias eletrônicas para que os funcionários do Banco do Brasil deliberassem sobre o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que trata sobre acertos firmados em mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco. Em média, 83,68% dos funcionários votantes aprovaram o acordo e 14,46% rejeitaram. Os 1,86% restantes votaram em branco, ou nulo.
“Aprovar este acordo foi importante para garantir mais tranquilidade para que os bancários tenham um pouco mais de paz e menos preocupações neste tempo de pandemia”, avaliou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Só em saber que o banco não poderá descomissionar nenhum funcionário por desempenho e terá que garantir o mínimo de descanso após o término da pandemia já é um alívio. Mas, o acordo ainda traz outras conquistas, como o abono de cinco dias que poderiam entrar na soma do banco de horas negativo e o desconto de 10% sobre o solda de horas a compensar”, completou.
“Este acordo foi conquistado graças às duras negociações do Comando Nacional dos Bancários e da comissão de funcionários que se arrastavam desde o início da pandemia. Ele evita que os funcionários tenham maiores prejuízos devido às medidas adotadas pelo banco para garantir a saúde e a segurança sanitária de toda a sociedade”, lembrou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fernanda Lopes.