São Paulo – O clima de terrorismo está imperando nos corredores da Fidelity. O Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região está recebendo denúncias dos funcionários, que relatam um ambiente de apreensão por causa de dezenas de demissões ocorridas nesta semana. O argumento, segundo relato dos trabalhadores, é de que as dispensas aconteceram em conseqüência da crise internacional. Ainda segundo informações dos empregados da Fidelity, gestores estão assediando moralmente os funcionários ao não aceitar atestado médico e ameaçando demitir quem apresentar o documento que justifica a ausência.
O Sindicato dos bancários de São Paulo já procurou a direção da Fidelity para cobrar negociação e exigir o fim do assédio moral. A empresa informou que vai agendar uma data e vai tomar providências em relação à postura dos gestores. “Orientamos os trabalhadores a não acreditarem em boatos e procurar o Sindicato ao primeiro sinal de assédio. Estamos aguardando um pronunciamento oficial da empresa para tranqüilizar os trabalhadores”, afirma o diretor da Contraf- CUT Lindiano José da Silva.
