A Covid-19 faz mais uma vítima na categoria bancária. Humberto Fazuoli Ferreira, funcionário do Banco do Brasil, faleceu nesta segunda-feira (2). Com 43 anos, Humberto trabalhava na agência Pernambuco, em Catanduva, no interior de São Paulo, também foi presidente da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Aos 43 anos, o bancário é mais uma vítima do descaso da direção do Banco do Brasil com a categoria e a população de uma forma geral. A morte do companheiro ocorre em um momento em que o Sindicato dos Bancários de Catanduva cobra incessantemente que o Banco do Brasil amplie as medidas de proteção entre seus funcionários.
No entanto, o banco tem reduzido a segurança sanitária ao negligenciar os protocolos de segurança e fragilizar o processo de sanitização das agências. As unidades contaminadas não são fechadas para higienização e, muitas vezes, os próprios bancários são obrigados a realizar a limpeza que deveria ser efetuada por uma equipe especializada. Além de acabar com a saúde mental dos bancários, a cobrança de metas desumanas e o desmonte do banco, acelerado pelo processo de reestruturação, também está aumentando a exposição dos trabalhadores à Covid-19.
“Temos batalhado pelas negociações, desde sempre, pela proteção da saúde dos bancários e bancárias, e estamos à disposição da categoria. Qualquer demanda, problema ou irregularidade, deve ser reportado ao Sindicato para que possamos tomar todas as medidas necessárias na defesa do trabalhador. As visitas presenciais não estão sendo realizadas em respeito ao isolamento social, mas temos diversos canais de comunicação para fortalecer nosso diálogo. O Sindicato está na luta com você!”, enfatizou o presidente do sindicato, Roberto Vicentim.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região reforça a importância de todos se cuidarem, manter as regras de distanciamento social e o uso de máscara. Além de cobrar dos governos, federal, estadual e municipal, que imponham medidas para amenizar os impactos desta tragédia.