(Rio) Em audiência pública na tarde de ontem, as entidades representativas dos funcionários do Banerj fizeram uma aliança com os acionistas minoritários para buscar modos de impedir o leilão do banco
Na interpretação do deputado Paulo Ramos, presidente da comissão Especial que acompanha as conseqüências da privatização do antigo banco estadual, a governadora Rosinha Garotinho está tentando impedir que seja punida com a inelegibilidade caso as contas do estado não fiquem acertadas. “A venda não está vinculada a nenhum benefício para o estado, salvo o governo arrumar 800 milhões para fechar as contas neste final de mandato. Se o Tribunal de Contas contestar os números, a única prejudicada é ela; se o banco for vendido, os prejudicados somos todos nós.”, avalia o deputado.
Como não tem condições de convocar ninguém para depoimentos, já que não se trata de uma CPI, a Comissão tem que se limitar a convidar pessoas para “esclarecer e discutir” as questões. O liquidante do banco foi convidado, mas não compareceu. Os acionistas minoritários foram representados por José Magalhães Ribeiro, que, além de pequeno acionista, é membro do Conselho Fiscal do Banerj Velho. Após fornecer as informações solicitadas e a pedido do deputado, o investidor concordou colaborar com as entidades representativas de funcionários.
Estiveram presentes representantes da Abanerj, AFFBANERJ, ANBEP, Sindicato dos Bancários do Rio e da Federação.
Fonte: Feeb RJ/ES