Funcef permanece em silêncio sobre denúncia de assédio e coação

Na sexta-feira (19), a Fenae enviou ofício ao presidente do Conselho Deliberativo da Funcef, Joaquim Lima de Oliveira, reiterando a cobrança para que sejam devidamente apuradas as graves denúncias divulgadas pela imprensa sobre assédio moral e coação em relação a um dos diretores da entidade. Já se passaram três meses e Funcef não esclareceu as acusações.

Após as denúncias veiculadas pelo jornal Valor Econômico a Fenae encaminhou correspondência à Funcef pedindo apuração e solicitou à Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região a instauração de inquérito civil para apuração do eventual descumprimento do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) já firmado pela Fundação para casos similares que ocorreram anteriormente.

Como informa a notícia de 27 de julho, o assédio teria ocorrido com uma funcionária que prestava serviços para a Fundação havia 9 anos, sem nunca ter recebido uma advertência, nem qualquer outra anormalidade no dia a dia de trabalho. Ela afirmou que o trabalho transcorreu, nos primeiros cinco anos, numa total normalidade. Ela atuou durante esse período nas funções de Assistente Técnica, Analista Jr, Pleno e Sênior. Afirma que sua realidade mudou a partir de 2014, logo após a mudança dos responsáveis pela área que que trabalhava, em decorrência do processo eleitoral que culminou com a posse dos integrantes da chapa Controle e Resultado.

Em nota divulgada em rede social, o diretor acusado alega que o processo está sob segredo de justiça, por isso não pode se explicar publicamente. O que não fica claro é o porquê e quem teria solicitado o sigilo, já que a ex-funcionária não o fez.

 

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