Forte adesão marca início da greve dos bancários no Ceará

Mobilização dos trabalhadores contra intransigência dos bancos

No início da greve nacional ocorrida nesta quinta-feira, dia 19, os bancários do Ceará aderiram em massa ao movimento paredista como forma de pressionar banqueiros e governo federal por respeito às reivindicações da categoria. Nas agências de Fortaleza e do interior do Estado, sob a orientação do Sindicato dos Bancários do Ceará, os trabalhadores cruzaram os braços durante todo dia.

O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, saudou os colegas, “os mais de 10 mil bancários do Ceará que começam uma paralisação forte, com ajuda da CUT e das outras centrais, além dos metalúrgicos, eletricitários, professores, comerciários, da agricultura e servidores públicos. Todos conosco na luta, no enfretamento ao setor que mais lucra neste País – os bancos. É lamentável que por 10 anos seguidos os bancários tenham que ir à greve, porque os bancos nunca evoluíram na negociação, só querem concentrar renda, sem dar resposta para questões importantes que afetam os trabalhadores e os clientes”.

Na avaliação do diretor do Sindicato, Marcos Saraiva, a intransigência é dos banqueiros e governo federal que não oferecem proposta decente para solucionar o confronto. “Pedimos aos clientes, a sociedade brasileira, que apoiem os trabalhadores bancários, pois pedimos melhores condições de trabalho, além de mais segurança para clientes e bancários. Sabemos que os bancos têm amplas condições de atender nossas reivindicações”.

Para o diretor do Sindicato, Tomaz de Aquino, também coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, a greve começa forte, mas há resistência no Banco, dos gerentes médios. “O Sindicato está conversando, mostrando que a greve é legitima, é legal. Os bancários do BNB estão sensíveis ao movimento e já estão parados os caixas e pessoal de retaguarda”.

Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato, frisa que a greve acontece por irresponsabilidade e ganância dos banqueiros. Segundo ele, os bancários de bancos privados deram resposta com forte adesão, especialmente nos bancos que tem assento na mesa de negociação, como Itaú, Bradesco e Santander. “A tendência é de crescimento dessa adesão nos próximos dias”.

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