Os delegados sindicais da base do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região se reuniram na terça-feira (25) na sede do sindicato, para refletir sobre a Campanha Nacional da categoria. Na parte da manhã eles trouxeram as impressões dos locais de trabalho sobre as negociações e tiraram dúvidas sobre os Acordos Específicos e CCT.
Os delegados e dirigentes presentes destacaram que, com a reforma trabalhista recentemente aprovada (Lei 13.467/17), o negociado passou a ter prevalência sobre o legislado. Além disso, deixou de existir a ultratividade, que garantia a manutenção da convenção anterior até a assinatura de uma nova. Isso fez com que o movimento sindical precisasse renovar sua atuação e suas estratégias de enfrentamento para questões além das reivindicações econômicas da categoria.
Observaram, ainda que os bancários enfrentaram uma campanha difícil, mas com empenho de todos e dedicação das direções sindicais e representantes de base, a categoria conseguiu lograr êxito no objetivo principal que era manter os direitos da conquistados ao longo de sua história de luta.
Ato público
À tarde os delegados e os dirigentes da entidade participaram da atividade de encerramento da campanha em frente ao prédio do Banco do Brasil da Praça XV, dialogando e distribuindo panfletos para população, em alerta para necessidade de união da classe trabalhadora para enfrentar os desafios que estão por vir.
Questões ligadas à conjuntura política também foram abordadas, reforçando a importância de fortalecer a autonomia política dos sindicatos, sem perder de vista a necessidade de os trabalhadores elegerem representantes para os cargos do Legislativo e Executivo em todas as esferas de poder que estejam comprometidos com a pauta e a defesa dos seus interesses. Destacando que o trabalhador não pode ser ingênuo e achar que os empresários irão defender seus interesses, assim como a classe patronal se organiza para eleger seus representantes, os trabalhadores também precisam ter esta capacidade. Não se trata de defender o partido “A” ou “B”, mas sim ter a capacidade de identificar quem tem votado para retirar seus direitos no Congresso Nacional.