A Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) assinaram na manhã desta terça-feira (25), em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2018 (CCT). O Convenção prevê acordo bianual, com reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$2 mil, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação, agora em 2016. Para 2017, a Fenacrefi aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.
A Fenacrefi informou que a primeira parcela da PLR (60% do fixo) mais o abono de R$2 mil serão pagos até o dia nove de novembro. As diferenças salariais, de tíquetes, cesta-alimentação (incluindo a 13ª) virão no pagamento de novembro.
“Os financiários avançaram em sua organização em 2016, participaram ativamente da campanha, fizeram greve. Em meio a uma conjuntura tão adversa, em conjunto com os bancários, mostraram a força de sua mobilização e provaram que só a luta garante” afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Em maio de 2016 foi realizada a 1ª Conferência Nacional dos Financiários, em São Paulo, que definiu as prioridades da campanha: “Foi um passo importante e contribuiu para a organização do ramo em todo o país e a para a participação na greve nacional. Em 2017 vamos aprofundar os debates nas mesas temáticas, que tratarão de emprego, terceirização, integração dos promotores pastinhas e sobre um novo modelo de PLR”, destaca Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.
Veja aqui a íntegra da Convenção
Veja aqui a CCT aditiva da PLR