A Fidelity de Jundiaí continua ignorando as demandas de seus funcionários, que reivindicam a abertura de negociações para tratar de temas como condições de trabalho, plano de carreira entre outras. A database dos funcionários é dia 1º de janeiro e até agora a empresa não se manifestou.
No entanto, os trabalhadores estão mobilizados e prontos para novas atividades para pressionar a direção da empresa. Em outubro do ano passado, cerca de 500 trabalhadores da empresa paralisaram suas atividades durante um dia. O movimento interrompeu serviços do Bradesco, Real, Unibanco, Santander e outros bancos.
Um dos responsáveis pela intransigência da empresa é seu presidente, Reginaldo Zero. Essa postura levou o administrador a ser citado no São Pilantra de 2008, sátira tradicional promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo que “premia” figuras públicas que prejudicaram trabalhadores e população durante o ano (veja foto).
“Os trabalhadores da Fidelity realizam trabalho de bancários e têm direito às mesmas condições e trabalho e salários previstos na Convenção Coletiva dos Bancários”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf/CUT. “O senhor Reginaldo Zero precisa se sentar para negociar com a Contraf/CUT e o Sindicato dos Bancários de Jundiaí, legítimos representantes destes trabalhadores. Vamos continuar lutando até que esses direitos sejam respeitados”, diz.