O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acumulou superávit de R$ 6,4 bilhões em 2012. O saldo foi resultado de R$ 25,9 bilhões em despesas e R$ 19,5 bilhões em gastos. O patrimônio total do fundo atingiu R$ 325,5 bilhões no ano passado, 12% a mais do que em 2011, quando os ativos somavam R$ 290,3 bilhões.
“Vamos investir para colocar os trabalhadores em contato com as novas tecnologias e na implantação das políticas de emprego e renda”, disse, em nota, o novo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que participou na terça-feira (19), pela primeira vez, da presidência do Conselho Curador do fundo.
Os recursos acumulados no FGTS são usados para o financiamento de obras de infraestrutura, habitação e saneamento como forma de investimento. O fundo, que recolhe mensalmente a contribuição dos empregadores em benefício de seus funcionários, aplica esse montante para que haja rendimento. O Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) aplicou R$ 25,6 bilhões em 2012 e teve rentabilidade de 5,27%.
De acordo com o fundo, cerca de R$ 110,8 bilhões foram injetados na economia em 2012, dos quais R$ 65 bilhões foram de saques e R$ 41,1 bilhões de gastos em habitação, saneamento e infraestrutura. O restante foi aplicado no fundo de investimentos do FGTS e em carteiras administradas. Em 2012, a arrecadação bruta (sem descontar impostos) do fundo foi R$ 83 bilhões, a maior desde a sua criação, na década de 1960.
Segundo informações do FGTS, o aumento dos salários e da quantidade de trabalhadores com carteira assinada no último ano contribuíram para o crescimento da arrecadação.
Os recursos do FGTS são administrados pela Caixa Econômica Federal, tanto para saque dos trabalhadores, quanto para investimentos.