(São Paulo) Encerradas nesta terça-feira, as eleições no Economus elegeram os novos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Instituto de Seguridade Social dos Funcionários da Nossa Caixa. Para o Conselho Fiscal, foi eleita com 50,45% dos votos válidos a candidata, apoiada pela FETEC/CUT-SP e sindicatos filiados, Adriana Pizarro Carnelos (Seeb/Mogi das Cruzes). Para o Conselho Deliberativo foi eleito Dejair Besson, com 43,70% dos votos válidos.
A segunda candidata apoiada pela FETEC SP e sindicatos, Raquel Kacelnikas, com 40,03% dos votos, fica na suplência do Conselho Deliberativo. A posse dos eleitos está prevista para 31 de maio.
Na avaliação da FETEC SP, o resultado representa avanço em relação aos pleitos anteriores. “Embora tenhamos eleitos apenas uma das candidatas, podemos considerar uma grande vitória. O nome de Adriana, mesmo sendo novo entre os participantes do Economus, alcançou grande penetração em todas as regiões do estado. O nome de Raquel, por sua vez, enfrentou dificuldades frente a duas outras candidaturas avulsas inscritas, justamente, para tirar-lhes os votos. Mas, mesmo assim, alcançou número maior de votos se comparado a eleições anteriores”, analisa o diretor de Bancos Estaduais da FETEC SP, Elias Maalouf.
De acordo com o dirigente, agora com o mandato no Conselho Fiscal, o movimento sindical cutista terá maior abertura para cobrar soluções para uma série de problemas no Economus. “Nossa representante no Conselho Fiscal irá cobrar regularização de todas as demandas pendentes, dentre as quais a dívida do banco com o instituto, decorrente da diminuição das contribuições no período de 1995 a 2000 e cujo montante deve ser apurado. Adriana também deverá cobrar, conforme já deliberado pela Secretaria de Previdência Complementar, a devolução ao FEAS (Fundo Economus de Assistência Social), dos recursos subtraídos pela direção do instituto para pagar autuações da Receita Federal e do INSS”, explica Elias.
O dirigente lembra que tais recursos destinam-se exclusivamente a assistência médica do participantes. “Cerca de R$ 200 mil já foram retirados do fundo do ano 2000 para cá, lembrando que esse valor deve ser necessariamente corrigido e devolvido para custear assistência médica”, conclui Elias.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec SP