Fechamento da agência do Santander em Blumenau é mantido para garantir saúde dos bancários e clientes

Bancária testou positivo para Covid-19 e banco ainda não realizou a sanitização da unidade

O Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região fechou novamente, na quarta-feira (27), a agência do banco Santander do bairro Garcia, em Blumenau. A unidade, que continua fechada nesta quinta-feira (28), já havia sido fechada na sexta-feira (22), após uma funcionária testar positivo para Covid-19. Todos os trabalhadores daquela agência foram colocados em quarentena.

Na quarta-feira, o banco encaminhou outros funcionários para trabalhar no local, porém, sem realizar previamente a devida higienização e desinfecção da agência, conforme acordado anteriormente com o sindicato, colocando em risco a vida dos trabalhadores e dos clientes que frequentam o local, já que se sabe que uma das formas de transmissão da doença é o contato com superfícies e objetos contaminados. Além do próprio ar, pois agências bancárias são, sabidamente, locais fechados, sem portas ou janelas, e desprovidos de uma boa ventilação.

O sindicato já havia entrado em contato com o banco desde o dia 18 exigindo o isolamento de todos os trabalhadores da unidade e o fechamento para a desinfecção, o que após acordado não foi atendido. O presidente do sindicato, Edson Luiz Heemann, destaca a irresponsabilidade da instituição financeira com seus funcionários e também com seus próprios clientes, principalmente diante da situação alarmante que o país e a própria cidade vivem. “O absurdo da ganância dos bancos faz com queiram economizar até na higienização de suas agências em um total desrespeito à vida dos trabalhadores e da população em geral”.

O sindicato está em contato com o departamento de Relações Sindicais do banco, exigindo que estes trabalhadores que foram deslocados até a unidade também sejam colocados em isolamento, de forma preventiva, uma vez que foram postos para trabalhar em uma unidade sem que a mesma tivesse passado por sanitização. Além disso, o sindicato exige a comprovação da desinfecção da unidade antes que a mesa seja reaberta.

Fonte: Seeb/Blumenau, com edições da Contraf-CUT

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