Fam¡lia e gerente do Bradesco viram ref‚ns por mais de 10h

(São Paulo) Um assalto ao Bradesco, deixou Rondônia assustada com a violência e a falta de segurança nos bancos. A família do gerente da agência Rolim de Moura ficou durante 10 horas em poder de uma quadrilha especializada em assalto a bancos. A família foi mantida refém e o gerente foi obrigado a abrir o cofre e entregar mais de R$ 100 mil aos assaltantes.

Segundo notícia do jornal Folha de Rondônia, por volta das 22 horas da última segunda-feira, 26, três homens armados invadiram a casa do gerente Luiz André Mazelli. Meia hora mais tarde, ao retornar para casa, o bancário foi surpreendido pelos bandidos. Ele, com a mulher e os dois filhos, de olhos vendados, foram levados pelos bandidos para um ponto da cidade. A mulher e as duas crianças passaram para um outro carro. Mazelli foi obrigado a voltar para a casa dele na companhia de dois assaltantes com quem passou a noite.

 

Meia hora antes do horário normal da abertura da agência Bradesco, Mazele foi levado no carro dele pelos assaltantes. Os dois ficaram do lado de fora. O gerente abriu o cofre e retirou todo o dinheiro que havia: R$ 105 mil. Assim que entregou o dinheiro aos bandidos, já dentro do carro, uma terceira pessoa entrou em cena e levou o dinheiro de moto.

Mazelli foi abandonado pelos assaltantes na saída de Rolim de Moura. Os bandidos abandonaram o carro do gerente em frente ao cemitério da cidade. Por volta das 9 horas, a família do gerente foi deixada próximo ao morro da Embratel, em Cacoal. A polícia não conseguiu colher informações suficientes do gerente que estava em desespero.

 

O Sindicato dos Bancários de Rondônia divulgou uma nota de solidariedade em que destaca o “temor de que este assalto possa ser o início de uma série de ações semelhantes, como já ocorreu no Estado, há alguns anos, quando em um curto período de tempo mais de uma dezena de gerentes e seus familiares foram utilizados como reféns em assaltos”.

 

“O Sindicato lamenta a precariedade da infra-estrutura dos órgãos de Segurança Pública mantido pelo Estado, principalmente no interior, fato que de certa forma, incentiva este tipo de ação em Rondônia. Entendemos ainda que é de inteira responsabilidade da instituição financeira prestar todo apoio necessário ao bancário e seus familiares, prestando tratamento psicológico, emitir CAT – Cadastro de Acidente de Trabalho, entre outras medidas, para que as vítimas dessa agressão possam superar o grande trauma provocado durante o cativeiro”, diz trecho da nota.

 

A diretoria do Sindicato de Rondônia destacou que está atenta e pronta para reagir, frente a possibilidade do bancário, que foi vítima do assalto, vir a ser penalizado, com uma demissão ou descomissionamento, a exemplo de outros casos semelhantes.

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Folha de Rondônia

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