Família de funcionária do Banco do Brasil é libertada em Piracaia-SP

Foi libertada há pouco a família da funcionária do Banco do Brasil de Piracaia, Região Bragantina, seqüestrada na madrugada desta quarta-feira, 5 de agosto. De acordo com informações de Marcel Barros, diretor do Sindicato dos Bancários de Bragança, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, a agência ficou fechada durante todo o dia.

Ele afirmou que, conforme as informações que recebeu, a integridade física de funcionários do banco e da família estaria garantida. Este acontecimento é mais um fato que denuncia o descaso das instituições financeiras com relação à segurança de funcionários e clientes. Isto porque os bancários são obrigados a cumprir funções como guarda de chaves e transporte de valores, enquanto a segurança nas agências fica, muitas vezes, sob a responsabilidade de apenas um vigilante.

“O banco informou que emitirá Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e que agência reabrirá as portas nesta quinta-feira. O Sindicato acompanhará o caso”, informou Marcel.

A família da funcionária foi mantida como refém, enquanto ela foi levada até a agência, onde foi obrigada a fazer um saque, em troca da libertação da família. O saque teria sido feito entre 9h30 e 10h desta quarta-feira. O valor do saque não informado pelo banco.

“Essa é uma nova tática, que vem sendo usada pelos bandidos, aconteceu em Diadema na semana passada. Mas a veia da questão é outra. Todos temos que exigir mais segurança nos bancos. Digo isso porque a instituição financeira, a própria imprensa e muitos setores da sociedade estão preocupados com o dano ao bem patrimonial. Poucos estão dando importância às conseqüências que um acontecimento destes traz para a família do seqüestrado e dos trabalhadores de bancos. Tudo sem falar na evolução que o descaso dos bancos com relação à segurança nas agências pode significar na vida de toda a sociedade. Enquanto os banqueiros enriquecem economizando com segurança, os bancários e sociedade é que pagam o pato. A questão é muito mais abrangente e todos precisam se comprometer”, alerta o presidente do Sindicato, Sérgio Preto.

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