Reunião entre bancários e autoridades busca soluções
Em reunião realizada nesta terça-feira (27) na agência do Banco do Brasil em Curimatá (PI), da qual participaram autoridades do município, como o prefeito Reidan Kleber e vereadores da cidade, o presidente e o diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos e Emiliano Filho, respectivamente, discutiram a insegurança que o município enfrenta, o que tem deixado a população aflita e temerosa.
Isso porque só existe um policial para dar segurança à cidade. Curimatá fica a 760 quilômetros de Teresina e as agências do BB e do Bradesco foram alvo da ação de bandidos.
O BB está fechado há quase dois meses depois de ter sido assaltado por uma quadrilha no dia 14 de abril, enquanto o Bradesco foi alvo de explosão no último dia 16.
“A cidade não tem dinheiro e os clientes estão tendo que se deslocar até as cidades mais próximas, como Corrente ou Bom Jesus, sendo que as direções desses bancos alegam que os prédios estão em reforma e que só pretendem abrir normalmente as agências após terem resolvido esse problema da falta de policiamento na cidade”, esclarece Arimatea, acrescentando que tal fato prejudica a economia local, já que não há circulação de dinheiro. A outra variante é a visível situação de abalo psicológico em que se encontram os empregados desses bancos.
Durante a reunião, o prefeito informou que esteve reunido recentemente com o secretário de Segurança e com o comandante-geral da Polícia Militar do Piauí para tratar com urgência da segurança pública na cidade. Na oportunidade, foi prometida a elaboração de um plano de segurança, objetivando evitar a onda de assaltos que vem ocorrendo na cidade.
Para suprir a deficiência de policiais, a prefeitura deverá assinar convênio com o Estado, assumindo o ônus do pagamento de policiais que serão destacados para o município, no caso de contrapartida do poder municipal. O projeto será enviado à Câmara de Vereadores para discussão.
O prefeito também disse que se reuniu com o superintendente Estadual do BB, Rosélio Arnold Furst, e foi informado de que não há data certa para abertura da agência ao público, por conta dos reparos que estão sendo feitos.
A avaliação da reunião entre os presentes foi positiva e, segundo o presidente do Sindicato, todos irão acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
A população da região – Avelino Lopes, Júlio Borges, Morro Cabeça do Tempo e Parnaguá – de cerca de 40 mil habitantes, que negocia nos bancos de Curimatá, está bastante apreensiva, em clima de tensão por conta da falta de policiamento nas ruas da cidade. “E os bancários estão visivelmente com problemas psicológicos e com medo de novos assaltos”, conclui Arimatea.