O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) esteve reunido na quarta-feira, dia 10, com os funcionários da agência Porto Alegre do Banco da Amazônia. A intenção foi debater e verificar a situação dos funcionários lotados na agência, que será fechada conforme decisão tomada pelo Conselho de Administração em 29 de janeiro.
Estiveram na agência o diretor de Comunicação do SindBancários, Flavio Pastoriz, e os diretores Sérgio Teixeira e Paulo Stekel, que também é dirigente da Contraf-CUT.
O Sindicato, assim como a Contraf-CUT e a Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), tem tentado insistentemente abrir negociações com a direção do banco para debater o futuro dos empregados, mas até o momento não obteve retorno. Não existe nenhuma posição quanto a garantia de emprego ou realocação dos funcionários, deixando-os indignados e perplexos. Faltam informações e uma posição aos trabalhadores.
Para o movimento sindical, a decisão do Banco da Amazônia vai na contramão da política de desenvolvimento econômico e social do governo federal, que é de fortalecimento dos bancos públicos para ampliar o crédito e melhorar a prestação de serviços aos clientes e usuários. Documentos já foram remetidos pelas entidades, cobrando a permanência da unidade.
A manutenção de agências fora da Região Amazônica, como Porto Alegre, São Paulo e Brasília, é estratégica para a atuação da instituição, considerando-se que muitas empresas atuam hoje em várias regiões do país e a existência de uma rede nacional é importante para qualificar o atendimento, a realização de negócios e o crescimento da instituição.
SindBancários defende a manutenção da agência
Assim que soube do fechamento da agência Porto Alegre, o SindBancários enviou ofício ao presidente do banco, Adbias Junior, ao presidente do Conselho de Administração, Luiz Fernando Pires Augusto, entregando ao mesmo tempo uma cópia do documento, em mãos, ao gerente da agência da Capital, Paulo Augusto Benetti.
No documento, o SindBancários propõe a abertura do diálogo com as entidades sindicais e representativas dos empregados para reverter a decisão.
A manutenção da agência já recebeu apoio do senador José Nery (PSOL-PA), que defendeu no Plenário a manutenção da agência, assim como os senadores Paulo Paim (PT-RS) e João Paulo (PT-AM).
