Maiores índices de desemprego na zona do euro estão na Espanha e na Grécia
Reuters
BRUXELAS – A taxa de desemprego da zona do euro se manteve estável em agosto após uma queda em julho pela primeira vez em dois anos, indicando que a recuperação econômica está começando a ter efeito positivo no mercado de trabalho.
A taxa de desemprego nos 17 países que usam o euro ficou em 12% pelo segundo mês consecutivo, levemente abaixo do recorde de 12,1% registrado em junho e maio.
O dado de julho foi revisado para 12,0 por cento, após ter sido reportado inicialmente em 12,1 por cento. Analistas consultados pela Reuters esperavam que o desemprego ficasse em 12,1 por cento.
Em termos absolutos, o número de pessoas sem trabalho diminuiu a 19,178 milhões em agosto, contra 19,183 milhões em julho.
A Espanha e a Grécia foram os países onde o desemprego foi mais alto, acima de 25 por cento, e economistas não esperam que caia abaixo de 20 por cento no curto prazo.
A Itália, que atravessa uma crise política, viu a taxa de desemprego subir levemente a 12,2 por cento em agosto, após 12,1 por cento em julho.