Questões de interesse de toda a sociedade também foram debatidas
O grupo que discutiu Estratégia e Mobilização na 17ª Conferência Nacional dos Bancários abordou temas como terceirização, correspondentes bancários, a luta pela defesa do emprego no HSBC , papel social dos bancos e organização do sistema financeiro, entre outros. Tratou tanto de questões específicas dos bancos públicos e privados, como de assuntos de interesse mais amplo da sociedade.
“A dinâmica foi muito boa, muitas propostas foram construídas por consenso, o que fortalece a nossa unidade para negociar com os banqueiros”, afirmou Ernesto Shuji Izumi, secretário Formação Sindical da Contraf-CUT, um dos coordenadores da mesa.
Entre as decisões, uma fortalece a participação feminina nas conferências nacionais. O grupo aprovou proposta de que, em caso de não cumprimento da resolução que determina cota mínima de 30% de mulheres, a delegação será reduzida em sua representação.
Nos temas gerais da sociedade, o grupo aprovou: a luta pela reforma política, fim do financiamento privado (pelo financiamento público de campanha), reforma tributária, democratização da mídia, defesa da Petrobras (não à quebra do sistema de partilha), defesa de democracia e dos direitos, redução da taxa de juros com crescimento e desenvolvimento econômico, auditoria da dívida pública e contra a criminalização dos movimentos sociais.
“Fortalecemos a nossa organização para dizer não ao retrocesso. Foi com nossa unidade que conseguimos avançar nos últimos trinta anos e é partir dela que poderemos alcançar novas conquistas. Não só nas reivindicações da categoria, como também na luta de toda a sociedade”, afirmou Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, que também coordenou a mesa.
Maria Ester Costa, da Rede Nacional de Comunicação dos Bancários