Com a participação de diversas entidades integrantes do Coletivo de Sindicatos de Londrina, foi realizado protesto na manhã desta quarta-feira (20/02), em frente à agência da Previdência Social localizada no Centro da cidade, criticando a mudança nas regras para a aposentadoria da Classe Trabalhadora.
Com faixa e cartazes, os manifestantes pontaram as principais ameaças aos direitos que essa reforma oferece, como o aumento da idade mínima para a mulher se aposentar, passando de 60 para 62 anos de idade, e do tempo de contribuição de 40 anos.
Nas falas, os sindicalistas e populares criticaram a proposta do governo Jair Bolsonaro (PSL) por manter privilégios dos militares e dos políticos, ao mesmo tempo em que penalizará os contribuintes que mais precisam da assistência social, como os idosos carentes e pessoas com deficiência.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Felipe Pacheco, o principal objetivo do governo com a mudança nas regras é abrir mercado para os bancos e empresas do ramo de previdência privada.
“Esse grupo é o principal interessado nessa reforma, de olho no enorme nos inúmeros clientes que poderão ter com a criação de regras mais rígidas para a aposentadoria pública e a redução dos benefícios”, afirma Felipe.
De acordo com ele, ao conduzir a reforma da Previdência dessa forma, sem discussão com a sociedade e as Centrais Sindicais, o governo Bolsonaro também acena para os detentores dos títulos da dívida pública com maior tranquilidade em relação ao recebimento dos valiosos papeis que têm em mãos.