Um banco público, que valorize seus funcionários e preste um bom atendimento à população, cumprindo o seu papel de responsabilidade social. A descrição feita anteriormente retrata a Caixa Econômica sonhada por seus empregados. No entanto, diariamente a instituição distancia-se desse modelo, adotando medidas que não condizem com a sua função social, como a não aceitação de vários itens da contraproposta de PCS, apresentada pelo movimento sindical em negociação, no dia 3/6.
Esses foram alguns pontos que motivaram diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) a fazerem um ato na manhã desta quarta-feira, 4/6, em frente à agência da Caixa Fortal, no principal corredor comercial de Fortaleza. Para o presidente do SEEB/CE, Marcos Saraiva, “nesse momento, é preciso união dos bancários da Caixa para se conseguir um PCS justo”. Ele afirmou ainda que “se o banco não cumprir as exigências da categoria, vai ser o jeito paralisar as atividades”.
O diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Alex Citó, lembrou que essa luta não é só dos empregados da Caixa, mas de toda a população, pois ao melhorar as condições de trabalho dos bancários isso refletirá na qualidade do atendimento prestado aos clientes. “Essa é uma luta por atendimento digno aos clientes, por mais empregados e por melhores salários”, concluiu ele.
Na ocasião, os diretores do SEEB/CE entregaram ao superintendente interino da Caixa, Adalfran Carneiro, a contraproposta do PCS. Eles exigem também que o banco cumpra o acordo da campanha salarial do ano de 2007. Até isso acontecer, o Sindicato continuará mobilizando os trabalhadores nessa luta.