Os empregados da Caixa Econômica Federal, em Várzea Grande-MT, juntamente com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), realizou um protesto nesta manhã (8) por mais funcionários e um novo Plano de Cargos Comissionais (PCC) mais digno, sem distorções e injustiças. A ação ocorreu em frente à agência Várzea Grande com o recolhimento de assinaturas para o abaixo-assinado da campanha “Mais Empregados para Caixa, Mais Caixa Para o Brasil”.
Na ocasião, também foi realizada reunião com os trabalhadores sobre o Dia Nacional de Luta e sobre proposta aprovada no dia 16 de junho, do Plano de Cargos Comissionados voltada para a composição de cargos e funções, jornada de trabalho, mecanismos de evolução funcional, verificação de estruturas salariais de outras empresas, pesquisa de mercado, estrutura da carreira e análise da composição da remuneração, a exemplo do salário básico, gratificações e benefícios.
Após a reunião, os diretores do Seeb-MT participaram com os funcionários da Caixa de uma sessão de ginástica laboral oferecida pelo banco para melhorar a qualidade de trabalho e prevenir doenças ocupacionais. “Fiquei satisfeito ao perceber que a agência que eu estou vinculado aderiu à proposta de ginástica laboral oferecida pela direção da Caixa. O sindicato sempre reivindicou ações de combate as doenças ocupacionais e a agência optou pelo bem estar dos funcionários”, afirma o diretor do SEEB-MT e funcionário da CEF, John Gordon.
Paralelamente à mobilização mato-grossense, a Contraf-CUT, Comissão de Empresa dos Empregados da Caixa e representantes da empresa participam de uma rodada de negociação, em Brasília, às 14horas. Neste evento estão sendo discutidos o PCC e a saúde dos bancários da Caixa.
“Essa ação é importante para a sensibilização da população em relação as condições de trabalho às quais os empregados da Caixa tem sido submetidos e os reflexos que há no atendimento quando esse trabalhador não é valorizado. É fundamental que a direção da empresa compreenda que um banco público deve ter uma postura diferenciada de bancos privados”, argumenta Gordon.