No aniversário de 149 anos de fundação da Caixa Federal, terça-feira, 12 de janeiro, o Sindicato dos Bancários de Campinas e Região (Seeb Campinas) coordenou o Dia Nacional de Luta com distribuição de bolo aos empregados e clientes da agência Centro.
A manifestação teve início por volta das 8h na entrada da agência pela Rua Barão de Jaguara, e prosseguiu às 9h30 na entrada pela Avenida Francisco Glicério, onde os diretores distribuição também adesivo e o jornal “Nossa Luta” alusivos a campanha por um “PCC Digno”. Além disso, passaram abaixo-assinado, coordenado pela Contraf CUT em defesa da criação de unidades específicas para o Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa.
O Dia de Luta abriu o calendário de mobilização deste ano, aprovado no encontro nacional de dirigentes sindicais da Caixa Federal, realizado pela Contraf CUT no último dia 18 de dezembro. A campanha por um “PCC digno” começou em julho de 2009, quando foi apresentada à Caixa uma proposta de novo Plano de Cargos Comissionados.
Até hoje, no entanto, a empresa não se manifestou. Na verdade, em negociação no dia 2 de dezembro do ano passado, se limitou em apresentar as linhas gerais de um Plano de Funções Gratificadas (PFG), incompleto, sem a descrição dos valores da tabela. Mas, isso não é tudo.
A Caixa Federal anunciou que pretende reduzir os salários dos empregados com funções técnicas ao adequar a jornada de oito para seis horas, antes da migração para a nova tabela. Sem falar que continua discriminando os empregados vinculados ao REG/Replan não-saldado ou ao antigo PCS.
“Nossa luta é pela valorização dos empregados, por mais contratações. Queremos melhores condições de trabalho que permitam melhor atendimento à população”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e região, Jeferson Boava.
Segundo ele, nesses 149 anos a Caixa Federal teve um papel fundamental no desenvolvimento do país e na recente crise financeira mundial. “Porém, a Caixa tem que reconhecer que a construção da instituição é feita pelos empregados, que merecem valorização. Um PCC sem injustiças, sem distorções. Hoje o sindicato reabriu as jornadas de luta em 2010. Será um ano decisivo para concretizar os anseios dos empregados”, conclui.