Em reunião no MPT, bancários cobram mais segurança do Mercantil

Trabalhadores defendem mais equipamentos de prevenção contra assaltos

Em reunião ocorrida nesta terça-feira, dia 29, com o Mercantil do Brasil e o Ministério Público do Trabalho (MPT), em Belo Horizonte, para dar prosseguimento às discussões sobre a ação PAJ 00052.2004.03.000/1, referente à Lei Estadual 12.971 de 27/07/1998, que prevê a instalação de dispositivos de segurança nas agências e postos de serviços do bancos, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte mais uma vez cobrou do banco a apresentação de propostas decentes para garantir mais segurança para funcionários, clientes e usuários.

Dentre as propostas insuficientes apresentadas pelo Mercantil, estão a contratação de um seguro de vida em grupo para todos os funcionários totalmente custeado pelo banco e a adoção de uma nova forma de abastecimento de numerário nos equipamentos de autoatendimento, que será implementada como modelo na cidade de Linhares, no Espírito Santo.

Durante a reunião, o Sindicato – que atua como assistente do MPT – cobrou medidas efetivas para garantir a segurança dos bancários, clientes e usuários e apresentou ao banco uma série de reivindicações baseadas em minuta elaborada pela Contraf-CUT.

Entre elas, estão a assistência total às vitimas de assalto, sequestro e extorsão, o custeio total de medicamentos e o tratamento do funcionário por parte do banco, estabilidade de emprego e indenização ao funcionário vítima de assalto, sequestro e extorsões em virtude de exercício da função da atividade bancária e adicional de risco de morte, dentre outras.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, este é um importante momento para avançar na questão da segurança bancária. “Este é o momento certo para exigirmos que o Mercantil respeite seus funcionários e clientes, que são expostos a riscos com a falta de segurança nas agências, já que o banco encontra-se acuado pelo Sindicato e pelo Ministério Público por ter perdido a ação relacionada à segurança em suas agências. Agora, se o banco não investir, terá que arcar com o pagamento de pesadas multas por descumprimento da legislação estadual sobre o tema”, afirmou.

Já o funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio da Silva, destacou que os bancos têm a obrigação de oferecer mais segurança e qualidade de vida aos clientes e funcionários. “O Mercantil do Brasil não pode fugir de sua responsabilidade. Na reunião, apresentamos diversas reivindicações que chamaram a atenção do MPT para o descaso do banco e os problemas enfrentados com a falta de segurança nas agências. Neste momento, temos grandes chances de conquistar melhorias e, por isso, manteremos firme nossa luta e mobilização para garantir melhores condições de trabalho nas agências e mais segurança para bancários, clientes e usuários”, concluiu.

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