Em reunião da mesa permanente, Contraf-CUT cobra mais contratações para o BNB

As entidades representativas dos funcionários questionaram a direção do banco sobre uma série de problemas do dia a dia do banco

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), se reuniu com a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para mais uma rodada de negociação permanente, abordando diversas demandas do funcionalismo do Banco. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (2), na sede administrativa do Passaré, em Fortaleza, e contou com a presença do diretor administrativo e de TI do BNB, Haroldo Maia, a superintendente de Desenvolvimento Humano, Danielle Gonçalves e assessores.

Inicialmente, as entidades representativas dos funcionários cobraram da direção do banco o aumento do número de funcionários, sobretudo nas agências, cujo quadro é insuficiente para atender a demanda. “Essa é uma reivindicação constante das entidades sindicais, pois com mais contratações, além de suprir a demanda dentro das unidades, ainda contribui para o fortalecimento do BNB”, destacou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr..

Os dirigentes sindicais questionaram ainda sobre o Promova-se e o Convergente, sobretudo a respeito de uma avaliação sobre a pontuação das centrais e pontuações específicas para concorrências, além de cobrar uma divulgação maior do painel de concorrência com o objetivo de dar mais visibilidade aos colegas das agências. O Banco informou que vem realizando alguns estudos e que deve dar um retorno em breve.

Os funcionários questionaram ainda sobre o acúmulo de função entre gerente operacional e gerente administrativo e o banco também ficou de dar uma resposta em breve.

A Comissão Nacional cobrou ainda um posicionamento sobre a requalificação das agências e o banco ficou de apresentar um estudo sobre o tema. Outra cobrança foi relativa à reestruturação do Plano de Cargos e Salários. Segundo as entidades, este precisa ser revisto com urgência, pois houve uma mudança geracional dentro do banco e logo essas pessoas estarão no último nível, sem possibilidade de avanço na carreira, como já acontece em muitos casos.

Os dirigentes questionaram ainda sobre o encarreiramento de áreas técnicas e o banco informou que está fazendo estudos sobre o tema. A Comissão Nacional reforçou, entretanto, que independente da área técnica, todos são bancários e são abrangidos pela CCT da categoria.

Em seguida, os dirigentes questionaram também a adição virtual, pois o regulamento é confuso. O banco ficou de rever o normativo e fazer uma nova redação esclarecendo as dúvidas. Com relação ao trabalho de sobreaviso, a CNFBNB cobrou uma regulamentação e o banco ficou de avaliar.

Por fim, os dirigentes sindicais novamente questionaram o banco sobre a redução da jornada de trabalho para pais com filhos portadores de necessidades especiais. O banco informou que está aberto a essa reivindicação e está analisando como isso é abordado pelos outros bancos públicos, mas que deve fazer um levantamento e conversar com a SEST sobre a demanda.

Além do representante da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, participaram ainda da reunião Océlio Silveira (CE), Lusemir Carvalho (PI), Robson Araújo (PB), Iury Filgueira (AL), Fernando Batata (PE) e Waldenir Brito (FEEB BA/SE).

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