Em Fortaleza, bancários participam de ato unificado da CUT

Os bancários participaram do ato com objetivo de dialogar com os trabalhadores

Com o mote “Defesa da Democracia, do Emprego e do Salário”, foi realizado nesta terça-feira (15), em Fortaleza, um ato unificado das categorias com campanhas salariais no segundo semestre, entre eles, bancários, metalúrgicos e petroleiros.

Os bancários participaram do ato com objetivo de dialogar com os trabalhadores sobre as negociações da Campanha Nacional da categoria e mostrar a importância de se manter mobilizados em defesa da democracia e do emprego.

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará participaram do ato com faixas e cartazes mostrando o slogan da Campanha 2015: “Exploração não tem perdão”. Para o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, a presença na manifestação “é para dizer que a luta é universal, que os bancários, metalúrgicos e petroleiros cada um tem sua luta, mas essa representa a luta operária, e a nossa campanha unificada das categorias só fortalece a campanha dos bancários, pois junto somos mais fortes.”

Na ocasião, em visita a agência do Banco do Brasil, na Aldeota, o Sindicato fez a mobilização dos bancários para a Campanha Nacional 2015 e apresentou, com a colaboração da Trup Tramas de Teatro, um cordel em forma teatral com a típica irreverência cearense falando sobre “Os 7 Pecados do Capital”, que são: assédio moral, discriminação, ganância, irresponsabilidade, mentira, ostentação e terceirização.

O presidente da CUT Ceará, Wil Pereira disse que o ato visou fortalecer as campanhas salariais, defender os empregos, a democracia e buscar saídas econômicas que protejam os trabalhadores. Segundo ele, “os trabalhadores organizados pela CUT não vão se intimidar com o clima de caos político e econômico que se tenta instalar no País”.

Nesse ato, os trabalhadores das categorias em campanha salarial neste semestre deixaram claro que não vão pagar a conta da crise econômica; não vão permitir ataques aos direitos dos trabalhadores, entre eles, a terceirização em todas as atividades das empresas, como prevê o projeto tramitando no Senado, o PSC 30; vão resistir e lutar contra todo tipo de ataque que represente retrocesso.

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