A terça-feira (15) foi de muita movimentação para empregados da Caixa Econômica em Maceió, que participaram de reuniões e protestos contra o processo de desmonte da empresa. As atividades, que também aconteceram em âmbito nacional, foram coordenadas em Alagoas pelo Sindicato, concentrando-se no prédio da Filial, onde funciona a Superintendência.
O dia de luta ocorreu paralelo à reunião de negociação entre a Contraf-CUT e os representantes do banco, realizada em Brasília. Nesse encontro foram cobradas explicações sobre as últimas medidas adotadas pela diretoria, como o normativo que extingue o concurso público e estabelece a contratação de empregados temporários.
“As manifestações foram um recado para a Caixa e o governo golpista de Michel Temer, no qual os trabalhadores e suas entidades reafirmaram não aceitar o modelo de esvaziamento do banco público. A reestruturação, que na verdade é uma desestruturação da empresa, sofrerá forte resistência”, disse o presidente eleito do Sindicato, Márcio dos Anjos.
“As atividades desta quinta-feira também tiveram como objetivo elevar o nível de consciência e responsabilidade que os empregados da Caixa devem ter nesta luta, que é em defesa deles, da sociedade e da Caixa como banco público”, acrescentou o atual presidente do Seec/AL, Jairo França.
Além de comandar os protestos contra a reestruturação e o desmonte da Caixa, os diretores do Sindicato conversaram com os empregados, apontaram o que está por trás do modelo proposto pelos golpistas, mostraram as consequências que advirão desse projeto, e pediram que todos se engajem completamente na luta. “A questão é muito grave e exige de nós um envolvimento 100%”, destacou José Marconde, diretor do Seec/AL e funcionário da Caixa.
Nas passagens que fizeram pelos vários andares da Filial, os diretores do sindicato também se dirigiram ao superintendente Regional, Kleber Paz, a quem manifestaram a posição dos empregados e da entidade. Foi solicitado dele que também se empenhe na defesa da instituição.
O sindicato distribuiu duas cartas abertas, uma do Comitê em Defesa das Empresas Públicas e outra da Fenae e da Contraf-CUT, nas quais os empregados e essas entidades nacionais também protestam contra o desmonte da Caixa e estimulam a mobilização do funcionalismo.
Após o Dia Nacional de Luta desta terça-feira, outras atividades estão sendo programadas pelo sindicato e a Contraf-CUT com o objetivo de pressionar a empresa e barrar o processo de desmonte. Serão atividades de mobilização crescente, que podem culminar em paralisações parciais e até greve.
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