As principais agências e centros administrativos da Caixa, Banco do Brasil e Banco do Nordeste em Alagoas ficaram fechadas, na manhã desta quarta-feira (25), em Alagoas, em virtude da paralisação dos funcionários em defesa da Cassi, Camed e Saúde Caixa. O movimento, que fez parte do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Planos de Saúde dos Trabalhadores das Empresas Estatais, também contou com protestos em vários estados, seguindo orientação do Comando Nacional dos Bancários.
A paralisação e as manifestações foram uma resposta às alterações propostas pelo governo e a direção dos públicos para o custeio dos planos de saúde, que serão prejudiciais aos participantes. Elas vão onerar o associado, aliviar a contrapartida do patrocinador, aumentar as despesas das caixas de assistência, acabar com o modelo de gestão paritária, destruir o princípio da solidariedade e fechar planos de associados.
Ao tempo em que paralisou os prédios centrais do BB e BNB, onde funcionam as superintendências dos dois bancos, dirigentes do Sindicato ampliaram o debate e o diálogo com os funcionários, alertando sobre as consequências das mudanças nos planos de saúde, que ameaçam as próprias Caixas de Assistência. O mesmo aconteceu duramente a paralisação na Caixa, que atingiu a agencia Rosa da Fonseca, e durante a paralisação do BNB na cidade de Arapiraca.
Com as unidades fechadas até o meio dia, diversos bancários aguardaram a reabertura nas proximidades, dando apoio ao movimento coordenado pelo Sindicato. Muitos manifestaram insatisfação e indignação com as medidas propostas para a Cassi, Camed e Saúde Caixa, que os bancos tentam implantar sem discussão com a representação dos trabalhadores e consulta ao corpo de associados.
O Dia Nacional em Defesa dos Planos de Saúde dos Trabalhadores das Empresas Estatais aconteceu durante nova negociação da Campanha Nacional dos Bancários, quando o Comando da categoria discutia com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) as reivindicações sobre emprego. A garantia de emprego é um das prioridades dos bancários em 2018 e eles não aceitam as novas formas de contratação que a reforma trabalhista originou, como a terceirização ilimitada, os intermitentes, os temporários, os PJs e o home-office.