(São Paulo) O Sindicato de São Paulo fez nesta terça-feira, dia 27, uma nova procura pelo presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, para entregar o prêmio “pão-duro” 2007. A instituição foi a “grande campeã” ao negar o diálogo com os trabalhadores para aumentar o valor adicional à PLR. O Sindicato reivindicava o pagamento de R$ 1.500. O Bradesco insistiu em pagar R$ 1.253.
“O que o Bradesco economizou pagando PLR menor pode ser comparado a uma migalha perto do que foi investido, por exemplo, no financiamento do Carnaval em São Paulo, Rio, Salvador e Belo Horizonte”, argumenta o diretor do Sindicato e funcionário do banco Rubens Blanes.
A manifestação desta terça aconteceu em frente à Nova Central, a partir das 7h30, concentração do banco que reúne aproximadamente 800 funcionários. Vários clientes e bancários manifestaram reprovação pela atitude do banco.
“A atitude do banco só reflete a incapacidade que o Bradesco tem de reconhecer seus funcionários. Todos têm de sambar diariamente: de um lado para cumprir as metas absurdas impostas pelo banco; por outro, para pagar as contas e equilibrar o orçamento doméstico”, lembra Blanes, que não descarta novas atividades de entrega do “pão-duro” ao presidente do banco.
Fonte: Ricardo Negrão – Seeb SP