Em Bragança, campanha Acorda BB atrasa abertura de agência em 1 hora

“Hoje, atrasamos a abertura da agência em uma hora, para garantir um melhor atendimento no futuro. Um dos objetivos deste ato é fazer com que o banco convoque os aprovados no concurso, mas o banco, ao invés disso, já publicou edital para outro concurso. Enquanto isso, o cliente, o cidadão é quem tem que enfrentar filas e ser mal atendido, pela falta de pessoal”, disse Marcel Barros, diretor do Sindicato de Bragança e coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil da Contraf-CUT, durante atividade de retardamento da abertura da agência do BB, na Praça Raul Leme, em Bragança Paulista, na manhã desta quarta-feira, 21 de maio.

A mobilização, que aconteceu simultaneamente em todo o Brasil, é parte da campanha nacional “Acorda BB – Banco para o Brasil” pela valorização dos bancários, com o objetivo de exigir mais respeito com os funcionários e o resgate da função de banco público do Banco do Brasil. A idéia é denunciar os abusos cometidos pelo maior banco público do país e organizar as principais demandas dos trabalhadores para serem negociadas com o BB.

De acordo com Marcel, num momento em que o mundo todo está preocupado com a falta de alimentos, o Banco do Brasil, um banco federal, portanto dos brasileiros, que tradicionalmente fomentava a produção rural, está mais preocupado em vender produtos de consumo. “Agora, a prioridade do Banco do Brasil, é, ao invés de garantir a atividade de agricultores familiares, é vender carros e fazer CDC para os aposentados. Isto é lamentável, principalmente para uma região como a nossa, que é produtora de alimentos”, continuou Marcel.

Também estão entre os objetivos da campanha Acorda BB” a garantia do pagamento das substituições de comissionados, mais contratações, mais vagas para caixas-executivos e o fim do assédio moral e das metas abusivas.

“O Banco do Brasil está completando 200 anos, mas, ao invés de evoluir, continua no tempo do império”, concluiu Sérgio Preto, presidente do Sindicato.

Fonte: Andréa Ono (texto e foto), Seeb Bragança

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