Em BH, bancários levam Campanha às agências com esquetes teatrais

Ato destaca a importância da mobilização e chama atenção para as reivindicações da categoria

Desta segunda-feira (21) até sexta-feira (25), o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte levará a Campanha Nacional 2015 para dentro das agências bancárias de sua base. Para destacar a importância da mobilização e chamar atenção dos trabalhadores para as reivindicações da categoria, serão realizadas apresentações de esquetes teatrais da Cia dos Aflitos em unidades de trabalho de Belo Horizonte, Contagem e Betim.

A Campanha Nacional 2015 tem como mote “Exploração não tem perdão” e se utiliza dos “sete pecados do capital” para mostrar a situação vivida por bancárias e bancários nos bancos. Entre as diversas demandas os trabalhadores denunciam a pressão sofrida para o cumprimento de metas, o assédio moral, a falta de segurança e a falta de funcionários nas agências.

Depois da realização de várias rodadas de negociação com a Fenaban e mesas específicas com a CAIXA e o Banco do Brasil, os bancos seguem negando as reivindicações da categoria. Uma proposta global dos bancos deve ser apresentada em reunião marcada para esta sexta-feira, 25 de setembro, em São Paulo. A expectativa é que CAIXA e BB também apresentem respostas às pautas específicas.

Entre os pontos centrais da pauta, que foi definida na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, estão o reajuste de 16% (incluindo inflação mais 5,7% de aumento real), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho de 2015), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.

“A mobilização é fundamental diante das constantes negativas dos bancos para nossas reivindicações durante as negociações. Através de esquetes teatrais, estamos levando a Campanha Nacional a diversas unidades de trabalho de nossa base para apresentar a situação atual a bancárias e bancários, ouvir opiniões e fortalecer nosso movimento e a pressão sobre os banqueiros e as direções dos bancos públicos”, explicou a presidenta do Sindicato, Eliana Brasil.

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