Eleita nova diretoria da Fetrafi-MG

Entre outros temas, 2º Congresso da entidade debateu sobre desafios da organização sindical e elegeu a diretoria que comandará a entidade pelos próximos quatro anos

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG) realizou nos dias 3 a 5 de maio seu 2º Congresso Estadual com a participação de trabalhadoras e trabalhadores das bases dos oito sindicatos filiados à Fetrafi-MG/CUT: Belo Horizonte e Região, Teófilo Otoni e Região, Divinópolis e Região, Juiz de Fora e Região, Uberaba e Região, Patos de Minas e Região, Ipatinga e Região, e Cataguazes e Região.

Com o mote Unidade, Luta e Resistência, os delegados debateram vários temas que ajudam na compreensão do momento atual da sociedade e da categoria e, ao final do último dia, definiram um plano de ações e elegeram uma nova diretoria que comandará a entidade durante os próximos quatro anos.

Para a presidenta da Fetrafi-MG/CUT, Magaly Fagundes é vital para os sindicatos a manutenção do contato com a base e a organização sindical. “Quando assumi a Fetrafi, as pessoas não acreditavam que conseguiríamos o registro sindical. Não foi fácil, mas conseguimos. Acho que se conversarmos mais, dialogarmos mais, pensarmos nisso, veremos que a nossa mensagem está chegando”, disse.

Organização sindical

Delegados do 2º Congresso da Fetrafi-MG debateram sobre desafios da organização sindical. Foto: Fetrafi-MG

Na manhã de sexta-feira (3), o deputado estadual André Quintão (PT-MG) falou sobre a conjuntura estadual e lembrou a eleição do ano passado, que foi típica da busca por uma terceira via. À tarde, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, explicou o funcionamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Relações Sindicais e ressaltou a mudança do cenário sindical. “Nós precisamos debater qual movimento sindical vai dar conta de todas essas mudanças. A nossa categoria está diminuindo. É preciso pensar quem vamos representar”.

Juvandia destacou também a importância do modelo de organização sindical da categoria e da unidade dos sindicatos dos bancários, lembrando que, no passado as convenções eram feitas separadamente. “A unidade entre trabalhadores de bancos públicos e privados nos faz fortes”, disse. Os desafios da organização sindical também foi tema de debate do sábado, com o secretário geral da CUT Nacional, Sergio Nobre.

O 2º Congresso da Fetrafi-MG também debateu sobre a reforma da Previdência, a questão racial, os ataques contra os bancos públicos, aprovou as estratégias de organização e luta, além de eleger a nova diretoria.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fetrafi-MG

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