Cerca de 200 bancários, representantes de cinco estados e sete sindicatos do Nordeste, participaram do III Congresso da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi/NE), realizado entre os dias 2 e 4 de junho, em Fortaleza, no Ceará. No evento, foram aprovados, por unanimidade, o Plano de Lutas da categoria e a nova diretoria da Fetrafi/NE.
Os participantes do congresso estabeleceram as seguintes estratégias:
– Ampliar o processo de comunicação em todas as instituições – além do site, investir ainda mais nas redes sociais e em Rádio/TV na Web;
– Produção de conteúdo de interesse comum – a ideia é constituir uma assessoria que irá garantir a integração do conteúdo entre as instituições, com assessoria permanente do Dieese;
– Promover mais seminários que tenham a ver com cada secretaria;
– Criação de subsedes no Rio Grande do Norte e no Maranhão, de organização dos bancários;
– Criar agendas de contribuição a projetos da classe trabalhadora para desenvolvimento do NE e do país;
– Incentivar os sindicatos da Fetrafi/NE a promoverem mais encontros estaduais;
– Fortalecer o processo de organização e participação de todos os sindicatos da Fetrafi/NE nas comissões de negociação, por bancos e por temas de luta;
– Buscar a unificação de pareceres jurídicos entre os sindicatos para ampliar a defesa dos direitos sindicais dos trabalhadores.
Após a deliberação das metas, foi eleita a nova diretoria da Fetrafi/NE. A chapa é composta por 90 bancários do Nordeste (veja a chapa completa). A presidência será mais uma vez assumida pelo bancário Carlos Eduardo, do Banco do Brasil do Ceará, que comemorou o êxito do Congresso. "Nós aprovamos um Plano de Lutas combativo e integrador. Precisamos agora parar de discutir o passado e focar no desenvolvimento da nossa categoria. Não dá para aceitar que uma agenda neoliberal, sem apoio popular, seja colocada em processo de discussão. Vamos lutar para garantir que o ‘Diretas Já’ não seja apenas para eleger um novo presidente e, sim, para termos um congresso que escute o povo brasileiro e um judiciário que não desvirtue a democracia brasileira", declarou.
As informações são do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.