Passada uma eleição presidencial das mais acirradas no país, a Revista do Brasil (RdB) de novembro já está circulando e traz reportagens em que analisa a “voz” das urnas e a repercussão da reeleição de Dilma Rousseff. O resultado mostra que a melhoria das condições de vida das pessoas falou mais alto.
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Mas se a presidenta teve 72% dos votos no Nordeste – região onde a melhoria dos índices sociais foi maior do que a média nacional -, em números absolutos, ficou quase empatada com o Sudeste, onde teve 19,9 milhões. Nos estados nordestinos foram 20,6 milhões.
Outra reportagem aborda o novo Congresso Nacional, em descompasso maior ainda com a sociedade brasileira: a bancada ruralista e de empresários aumentou e a de trabalhadores diminuiu. O que leva analistas políticos a apontarem a nova composição como a mais conservadora dos últimos tempos.
O retrato desfocado da sociedade brasileira é percebido em todos os recortes de comparação: mulheres e negros ainda são uma pequena minoria dos parlamentares, quando na sociedade são a metade da população, como aponta o IBGE.
No Mês da Consciência Negra, a RdB destaca na capa a entrevista com a estudante de Direito Tamires Gomes Sampaio, primeira negra a presidir o Centro Acadêmico João Mendes Junior, da tradicional Mackenzie. Moradora da periferia e bolsista do Prouni, Tamires fala com empolgação de seu ativismo nas causas estudantis e pela igualdade racial.
A revista traz ainda reportagens sobre a biografia de Vargas, trilogia do jornalista e escritor cearense Lira Neto, e sobre a Comissão da Verdade, a um mês de entregar seu relatório final, após dois anos e meio de trabalhos, além dos artigos de Lalo Leal, Márcio Pochmann e Emir Sader.