Um policial militar e um ex-agente penitenciário foram mortos a tiros em uma tentativa de assalto na manhã de segunda-feira (10) em frente à agência do Bradesco, na avenida Victor Ferreira da Amaral, próximo ao Jockey Club, no bairro Tarumã, em Curitiba. O soldado Paulo Renato Ribeiro, do 20º Batalhão da Polícia Militar, morreu na hora. O ex-agente Emerson Teixeira de Faria, 40 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da ambulância do Siate.
Quatro homens tentaram assaltar o gerente de um posto de combustíveis que chegava à agência para depositar o malote com todo o dinheiro arrecadado no estabelecimento durante o feriado. O policial e o ex-agente seriam amigos do gerente, que teria pedido apoio aos dois para transportar o dinheiro. Assim que os três saíram do carro, os bandidos se aproximaram e começou um tiroteio.
O ex-agente e o PM foram baleados no meio da rua. O gerente do posto não se feriu. De acordo com os socorristas, os tiros foram letais e atingiram o crânio e o tórax das vítimas.
Os criminosos roubaram as armas e fugiram. Testemunhas afirmaram que os quatro bandidos estavam em uma Meriva prata. Logo depois, os bandidos abandonaram o veículo que foi encontrado na rua Bruno Lobo, no Bairro Alto. Eles teriam entrado em um Gol preto. A polícia confirmou se o malote foi levado pelos assaltantes.
De acordo com o coronel Ademar, do 1º Comando Regional da Polícia Militar, esse gerente não tomou nenhuma precaução para evitar assaltos. “Esse transporte de alto valor que ele realizava já era quase uma rotina, ele não tomou nenhuma das medidas recomendadas para levar esse dinheiro para o banco”, afirmou.
Uma das versões que saíram logo após os tiros é a de que o policial militar estaria escoltando esse gerente que era amigo dele. “Isso não pode ser afirmado, já que nas imagens da vigilância a gente percebe que, depois dos tiros, esse gerente conseguiu fugir”, comentou.
Pelo observado pelas imagens, o policial estava na porta quando esses bandidos chegaram e perceberam qual era sua função. Eles chegaram a ter uma luta corporal antes da execução.
O ex-agente teria chegado na cena logo após a execução do PM e também acabou baleado, morrendo dentro da ambulância.